Medidas de alívio fiscal superam valor previsto em 216 milhões

As medidas de alívio fiscal têm um impacto de 1.321 milhões de euros, em 2025, superando em 216 milhões de euros o valor previsto no Relatório Anual de Progresso (RAP) enviado a Bruxelas.

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Lusa
30/05/2025 18:28 ‧ ontem por Lusa

Economia

Finanças

A diferença surge na análise efetuada pela Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) ao RAP/2025, que refere que também para 2024 estima que a perda de receita supera em 515 milhões de euros (ME) essa previsão.

 

"Em 2025 a UTAO apurou um impacto de 1.321 ME (0,4% do PIB) para as medidas discricionárias da receita, superior em 216 ME à previsão do RAP, refletindo sobretudo o carreamento da reversão do descongelamento da taxa de carbono", lê-se no documento.

Por outro lado, e relativamente a 2024, a UTAO estima que o impacto das medidas discricionárias totalize 2.021 milhões de euros (0,7% do PIB), "uma perda de receita que supera em 515 ME a previsão do RAP", com os peritos desta unidade a assinalarem que a revisão da UTAO incidiu maioritariamente sobre o pacote de IRS (309 milhões de euros) e sobre a reversão da medida de suspensão da atualização da taxa de carbono (212 milhões de euros).

O RAP consiste no relatório de um Estado-membro sobre a execução do plano orçamental-estrutural nacional de médio prazo, incluindo a trajetória das despesas líquidas conforme determinada pelo Conselho da UE e as reformas e os investimentos.

A publicação do RAP está prevista no novo quadro legal de governação económica da UE, devendo este documento ser apresentado até 30 de abril de cada ano.

Segundo a análise agora publicada, na revisão efetuada pela UTAO, a trajetória da despesa pública líquida observada em 2024 terá registado um crescimento superior ao recomendado, prevendo-se, contudo, para 2025, um aumento inferior ao previsto.

"No conjunto dos dois anos, esta evolução, a confirmar-se as previsões, deverá traduzir-se num crédito acumulado equivalente a 0,4% do PIB, valor inferior ao estimado pelo Ministério das Finanças", refere o documento.

Leia Também: "É seguro que se perde dinheiro" nos depósitos a prazo

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