Taxa de juro de renegociações e novos créditos à habitação cai em abril

A taxa de juro média das novas operações de crédito à habitação, que incluem renegociações, voltou a descer em abril, pelo quarto mês consecutivo, para 3,06%, segundo o BdP.

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Lusa
04/06/2025 12:31 ‧ há 2 dias por Lusa

Economia

Habitação

De acordo com os dados do supervisor bancário, a taxa de juro média das novas operações de crédito à habitação passou de 3,13% em março, para 3,06% em abril, representando ainda a 17.ª descida em 18 meses consecutivos (a exceção foi janeiro de 2025, em que subiu 0,03 pontos percentuais).

 

Por tipo de negociação, a taxa de juro média dos novos contratos de crédito à habitação recuou 0,03 pontos percentuais (p.p.), para 3,02%, enquanto a taxa de juro média das renegociações dos créditos à habitação desce de 3,43%, para 3,26%.

No conjunto dos países da área do euro, a taxa de juro média das novas operações de empréstimos à habitação diminuiu 0,06 p.p. para 3,25%, tendo Portugal apresentado a oitava taxa de juro média mais baixa, refere o BdP.

Já a prestação média mensal do 'stock' de empréstimos à habitação recuou dois euros face a março, para 407 euros, atingindo o valor mais baixo desde setembro de 2023.

Os dados divulgados pelo BdP acrescentam que a Euribor a seis meses foi a mais utilizada nas novas operações de crédito à habitação em abril, pela primeira vez desde junho de 2023, representando 47,2% do montante de novas operações com taxa variável.

A taxa fixa apresentava a maior taxa de juro entre as novas operações (3,61%), seguindo-se a taxa variável (3,20%), ficando ambas abaixo da taxa mista, que apresentava uma taxa juro média de novas operações de 2,9%.

A Euribor a 12 meses, que foi a mais utilizada nos 21 meses anteriores, passou a representar 43,5% do montante das novas operações com taxa variável, enquanto a Euribor a três meses recuou para 5,9%.

Em termos do 'stock' total de empréstimos à habitação, a Euribor a seis meses representava 37,6%, a Euribor a 12 meses (32,5%) e a três meses (25,6%).

A taxa fixa foi a escolhida em 5,9% dos novos créditos para a habitação própria permanente, a variável em 21,2% e a mista continuava a ser a preferida, com 72,9%.

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