Cerca das 09h45 em Lisboa, o PSI mantinha a tendência da abertura e subia 0,25% para 7.438,28 pontos, com 10 'papéis' a subir e cinco a descer a cotação.
Na terça-feira, o PSI terminou a sessão a 7.456,30 pontos, um novo máximo desde junho de 2014.
Às ações da Sonae seguiam-se as da Corticeira Amorim, Altri e Jerónimo Martins, que subiam 1,29% para 7,87 euros, 1,15% para 5,27 euros e 1,03% para 21,62 euros.
Mais moderadamente, as ações do BCP, Semapa e Navigator valorizavam-se 0,79% para 0,67 euros, 0,58% para 17,34 euros e 0,53% para 3,43 euros.
As outras três ações que se valorizavam eram as da Galp, REN e NOS, que subiam 0,45% para 14,56 euros, 0,34% para 2,97 euros e 0,13% para 3,90 euros.
Em sentido contrário, depois das ações da EDP Renováveis, as dos CTT, Ibersol e EDP baixavam 0,78% para 7,63 euros, 0,40% para 9,90 euros e 0,39% para 3,57 euros.
Com a mesma tendência, as ações da Mota-Engil desvalorizavam-se 0,09% para 4,52 euros.
As principais bolsas europeias abriram hoje com tendências diversas, à espera da decisão do Banco Central Europeu (BCE) sobre as taxas de juro, que deverá voltar a baixar a principal taxa diretora em 25 pontos base, para 2%.
Os mercados europeus estão atentos aos resultados da reunião do BCE sobre as taxas de juro, que serão conhecidos às 13:15 em Lisboa, e à subsequente conferência de imprensa da presidente do organismo, Christine Lagarde, meia hora mais tarde.
Os investidores estarão também atentos à balança comercial dos EUA, aos dados finais da produtividade não agrícola do primeiro trimestre e aos custos unitários do trabalho, bem como aos pedidos iniciais de subsídio de desemprego semanais.
Wall Street fechou mista na quarta-feira, com o Dow Jones em baixa, interrompendo quatro dias consecutivos de ganhos, com a notícia de que as folhas de pagamento do setor privado da ADP estão no nível mais baixo em mais de dois anos.
O relatório da ADP levou o Presidente dos EUA, Donald Trump, a pedir novamente ao presidente da Reserva Federal (Fed), Jerome Powell, para cortar as taxas de juros.
Os investidores também vão estar atentos às negociações tarifárias, depois de os EUA terem aumentado na quarta-feira as tarifas sobre o aço e o alumínio importados de 25% para 50%.
O ouro por onça troy, um ativo de refúgio, estava a descer 0,26% para 3.371,44 dólares, contra 3.375,13 dólares na quarta-feira e o atual máximo histórico, de 3.414,65 dólares, verificado em 21 de abril.
O preço do petróleo Brent para entrega em agosto, a referência na Europa, avançava para 65,19 dólares por barril, contra 64,86 dólares na quarta-feira, devido à decisão da OPEP+ de aumentar a produção em julho, bem como ao aumento das tensões na guerra Rússia-Ucrânia e nas negociações nucleares Irão-EUA.
O euro caia para 1,1419 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,1433 dólares na quarta-feira e 1,1509 dólares em 21 de abril, um novo máximo desde 12 de novembro de 2021.
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