O ator Jussie Smollett publicou, na passada sexta-feira, uma reação ao último desenvolvimento no caso de agressão que o envolveu, em 2019, onde volta a reafirmar a sua inocência no caso da agressão supostamente encenada.
A antiga estrela da série 'Empire', sublinhe-se, conseguiu chegar a acordo no âmbito da ação cível que a cidade de Chicago tinha aberto contra si numa tentativa de recuperar os custos da investigação - que as autoridades determinaram ser um crime de ódio encenado.
"Há mais de seis anos, depois de ter sido noticiado que eu tinha sido agredido, as autoridades de Chicago empenharam-se em convencer o público de que eu tinha encenado um ataque contra mim mesmo. Esta falsa narrativa manchou a minha reputação e não vai desaparecer tão cedo", escreveu o ator e cantor de 42 anos de idade.
"Estes responsáveis queriam o meu dinheiro e queriam a minha confissão de algo que eu não fiz. Hoje, deverá ser claro: eles não receberam nenhuma das duas", acrescentou.
O ator declarou que a sua decisão em chegar a acordo "não foi a mais difícil de fazer", uma vez que teve "a oportunidade de fazer doação para caridade em troca do arquivamento do processo".
O ator, homossexual e afro-americano, estava acusado por um tribunal de Chicago de ter planeado um falso ataque de ódio e de ter mentido à polícia.
Jussie Smollett afirmou sempre ter sido atacado numa rua da cidade por dois apoiantes do na altura presidente dos Estados Unidos Donald Trump, com alegadas calúnias racistas e homofóbicas, tendo-lhe colocado uma corda ao pescoço.
O caso causou uma onda de choque num país ainda fortemente marcado pela discriminação racial e sexual.
As imagens de videovigilância, o teste às informações dos telemóveis e dos vídeos, porém, rapidamente semearam dúvidas entre os investigadores, que concluíram ter sido uma encenação.
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