Suspeito de matar mulher em Benalmádena fica em prisão preventiva

Lina foi morta pelo marido à frente dos quatro filhos: de 7, 9, 11 e 18 anos, no passado domingo. O casal estava junto há 13 anos.

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Notícias ao Minuto
11/02/2025 20:15 ‧ há 5 horas por Notícias ao Minuto

Mundo

Espanha

O suspeito de ter matado a mulher no passado domingo, 9 de fevereiro, em Benalmádena, Andaluzia, em Espanha, vai ficar em prisão preventiva e sem possibilidade de fiança. 

 

Segundo relata a Telecinco, o Tribunal de Violência contra as Mulheres de Málaga, decidiu, esta terça-feira, que o homem, suspeito de matar a sua esposa Lina, vai ficar em prisão preventiva, sem possibilidade de fiança, estando a ser investigado, pelo Tribunal Superior de Justiça de Andaluzia, por crimes de violência doméstica, abuso infantil, danos e incêndio.

De recordar que, Lina, de 49 anos, morta pelo marido à frente dos quatro filhos, já tinha pedido proteção policial dias antes do crime.

A mulher estava registada no VioGén, um sistema para a gestão e monitorização de casos de violência doméstica cujo nome é uma abreviação de violência de género, mas o seu caso tinha sido considerado "inativo". Por isso, não existia nem uma ordem de proteção, nem uma ordem de restrição contra o marido, um nigeriano de 42 anos. 

Segundo a imprensa espanhola, que citou fontes próximas do casal, Lina queria separar-se do marido devido aos maus-tratos. O caso chegou a ser supervisionado por chamadas telefónicas, através do programa VioGén.

No entanto, no passado dia 3 de fevereiro, menos de uma semana antes de ser morta, Lina tinha pedido proteção ao Tribunal de Violência Contra as Mulheres de Málaga, que lhe foi negada.

O crime ocorreu na madrugada de domingo, quando a mulher foi morta à frente dos quatro filhos: de 7, 9, 11 e 18 anos. O casal estava junto há 13 anos e tinham três filhos em comum, sendo o filho mais velho de Lina fruto de uma relação anterior. 

Após matar a mulher e agredir os filhos, o homem ainda incendiou a habitação e alertou posteriormente as autoridades. 

A Delegação do Governo contra a Violência de Género já adiantou que está a recolher dados para esclarecer por que razão não foram tomadas as medidas necessárias para dar mais proteção à vítima. 

Leia Também: Mulher morta à frente dos quatro filhos tinha pedido proteção dias antes

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