O presidente norte-americano, Donald Trump, tinha anunciado na terça-feira à noite ao Congresso a detenção do "terrorista responsável por esta atrocidade", agradecendo ao governo paquistanês por ter permitido aos Estados Unidos "prender este monstro".
"Há três anos e meio, os terroristas do Estado Islâmico mataram 13 militares e inúmeras outras pessoas no ataque de Abbey Gate, durante esta retirada desastrosa e incompetente", disse Trump, que sempre criticou a gestão da retirada militar do Afeganistão pelo seu antecessor Joe Biden.
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos especificou as acusações contra Mohammad Sharifullah, que compareceu na quarta-feira perante um tribunal federal em Alexandria, perto de Washington, com o juiz a ordenar a continuação da sua detenção e a marcar a próxima audiência para 10 de março.
Acusado de "fornecer apoio material a uma organização terrorista estrangeira que resulte em morte", poderá ser condenado a prisão perpétua, informou o ministério.
Durante o interrogatório dos agentes do FBI, a polícia federal americana, confessou ter reconhecido o trajeto do bombista suicida, segundo a acusação.
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