Segundo fonte europeia, "Zelensky congratulou-se com as iniciativas de reforço das capacidades de defesa da UE e incentivou a sua utilização para apoiar a produção militar da Ucrânia".
À entrada para a cimeira extraordinária, Zelensky tinha já, em declarações aos jornalistas, agradecido aos líderes europeus por não o terem "deixado sozinho", após uma discussão com o Presidente norte-americano, Donald Trump, na Casa Branca, que levou o ucraniano a abandonar Washington sem assinar um acordo com os Estados Unidos que lhes dava acesso a terras raras.
A mesma fonte acrescentou que Zelensky manteve, durante uma hora e meia, um "debate aberto" com os seus homólogos da UE, informando-os sobre "os seus esforços diplomáticos e as suas expectativas para o futuro na perspetiva de uma paz justa, global e duradoura".
Os líderes da UE estão hoje reunidos, em Bruxelas, numa cimeira extraordinária para debater o apoio a Kyiv na sequência da invasão russa de 24 de fevereiro de 2022 e o plano Rearmar a Europa, apresentado pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que que prevê mobilizar 800 mil milhões de euros para investimento na defesa europeia.
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