Ataques israelitas causaram 14 mortos em Gaza

A Proteção Civil da Faixa de Gaza, controlada pelo movimento islamita Hamas, anunciou hoje a morte de pelo menos mais 14 pessoas em novos ataques israelitas contra o território palestiniano durante a noite.

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Lusa
19/03/2025 07:46 ‧ há 3 horas por Lusa

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Médio Oriente

Fontes médicas citadas pelo jornal Filastin, ligado ao Hamas, avançaram este número de vítimas mortais após ataques aéreos israelitas contra Khan Yunis e Rafah, no sul da Faixa de Gaza, bem como no centro do enclave.

 

O porta-voz do serviço de primeiros socorros Mahmoud Bassal disse à agência de notícias France-Presse que os ataques aéreos de Israel resultaram ainda em "dezenas de feridos, incluindo mulheres e crianças".

De acordo com fontes médicas, as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) dispararam contra várias casas no bairro de Al Yanina, no leste de Rafah, enquanto lançavam um ataque no distrito de Mawasi, em Khan Yunis.

No centro do enclave palestiniano, aviões da força aérea israelita bombardearam os campos de refugiados de Deir al-Bala e Al-Bureij.

A maioria dos bombardeamentos ocorreu perto da zona humanitária de Mawasi, que as IDF tinham estabelecido meses antes como um "refúgio seguro" para as pessoas deslocadas de outras zonas atacadas e onde milhares de residentes de Gaza ainda vivem em tendas.

A agência de notícias palestiniana Wafa, citando fontes locais, refere que os ataques israelitas foram realizados com recurso a drones e caças, que tinham como alvo tendas onde dormiam crianças.

De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo movimento islamita palestiniano Hamas, os ataques aéreos israelitas lançados na terça-feira causaram pelo menos 404 mortos e 562 feridos.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse na terça-feira que ordenou os ataques aéreos devido à falta de progressos nas negociações em curso com o Hamas para prolongar o cessar-fogo.

Num discurso transmitido pela televisão, Netanyahu afirmou que as negociações sobre a libertação dos reféns ainda detidos em Gaza "só terão lugar sob fogo, a partir de agora", considerando que a pressão militar "é essencial" para garantir o regresso dos israelitas sequestrados em 07 de outubro de 2023.

O ministro das Finanças israelita, Bezalel Smotrich, que lidera um partido de extrema-direita, indicou que o ataque tem como objetivo "devolver todos os reféns e eliminar a ameaça que a Faixa de Gaza representa para os cidadãos de Israel".

As famílias dos cerca de 20 reféns israelitas que ainda estão na Faixa de Gaza pediram aos apoiantes que participassem hoje num protesto junto ao parlamento de Israel contra o fim do cessar-fogo.

Izzat al-Risheq, dirigente do Hamas, disse na terça-feira que a decisão do primeiro-ministro israelita equivale a uma "sentença de morte" para os restantes reféns.

Leia Também: Erdogan acusa Israel de terrorismo após ataques contra Gaza

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