Jovem que matou familiares em Luton condenado a prisão perpétua

Nicholas Prosper já se tinha considerado culpado dos homicídios da mãe Juliana Falcon, de 48 anos, e dos seus irmãos, Kyle Prosper, de 16, e Giselle Prosper, de 13, em fevereiro.

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© Jacob King/PA Images via Getty Images

Notícias ao Minuto
19/03/2025 23:58 ‧ há 8 horas por Notícias ao Minuto

Mundo

Inglaterra

Um jovem de 19 anos, que estaria a planear um tiroteio na sua antiga escola primária, foi condenado a uma pena de prisão perpétua com um tempo mínimo de 49 anos após matar a mãe e os dois irmãos, em setembro do ano passado, em Luton, Inglaterra, noticia a Sky News.

 

Nicholas Prosper já se tinha considerado culpado dos homicídios da mãe Juliana Falcon, de 48 anos, e dos irmãos, Kyle Prosper, de 16, e Giselle Prosper, de 13, em fevereiro. Os corpos foram encontrados no apartamento da família.

O arguido pretendia ser conhecido como "o atirador escolar mais famoso do mundo do século XXI" e, para isso, confessou às autoridades que planeava levar a cabo um tiroteio na escola primária St Joseph, onde ele e os irmãos teriam sido alunos, refere o mesmo meio de comunicação.

De acordo com a polícia local, o jovem terá morto a sua família depois da sua mãe ter descoberto uma arma de fogo que ele tinha comprado, com recurso a um certificado falso, e o ter confrontado.

O esquema de Nicholas foi, eventualmente, travado pelas autoridades que o conseguiram deter enquanto estava em fuga após os homicídios. A espingarda que tinha em sua posse foi, posteriormente, encontrada escondida em arbustos nas proximidades, assim como mais de 30 cartuchos.

De acordo com a acusação, o seu "principal desejo" era a notoriedade - poder dizer a um enfermeiro prisional que "queria ter matado mais".

A juíza Cheema-Grubb disse que o jovem não odiava a mãe nem os irmãos e que "tinha uma vida boa com eles", mas que a sua intenção era matá-los durante o sono e violar a sua irmã.

Reconheceu também que Nicholas tinha perturbação do espetro do autismo, mas referiu estar convencida que isso não teria influenciado a sua decisão de maneira a ser a principal razão pela qual ele teria cometido os homicídios.

Cheema-Grubb apontou ainda que o jovem "não mostrou nenhum arrependimento e nenhuma tristeza. Na verdade, quando questionado pelo psiquiatra, se tentaria cometer outro massacre, respondeu: 'Bem, esse é o trabalho deles, impedir que eu arranje armas caso seja libertado'".

Jovem que matou família em Inglaterra planeava ataque a escola

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Os corpos de uma mãe e dois dos seus filhos foram encontrados no apartamento em Luton, Inglaterra, em setembro. Foi o filho mais velho, de 19 anos, que cometeu o crime - mas planeava um ataque ainda maior, a uma escola.

Notícias ao Minuto | 19:54 - 24/02/2025

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