"Não podemos permitir que sejam lançados foguetes do Líbano para as comunidades da Galileia", declarou o ministro da Defesa, Israel Katz, num comunicado citado pela agência francesa AFP.
As sirenes de ataque aéreo soaram às 07:30 locais (05:30 em Lisboa) em Metula, uma aldeia no norte de Israel que faz fronteira com o Líbano.
Katz acusou o Governo do Líbano de ser "responsável pelos disparos efetuados a partir do seu território".
"Ordenei ao exército que respondesse em conformidade", acrescentou.
A agência libanesa ANI noticiou que aviões israelitas sobrevoaram o setor oriental do sul do Líbano e que os mísseis usados para intercetar os 'rockets' explodiram nessa região.
As tropas terrestres israelitas estavam também a realizar operações de varrimento com armas automáticas nas colinas de Hamames, segundo a agência.
Segundo a ANI, a artilharia israelita disparou contra o distrito meridional de Nabatiyeh e contra a cidade de Khiam, onde caíram três obuses.
O exército israelita disparou ainda armas automáticas contra as aldeias fronteiriças de Houla, Markaba e Kfar Kila.
Uma trégua pôs fim em 27 de novembro de 2024 a dois meses de conflito aberto entre o exército israelita e o movimento libanês pró-iraniano Hezbollah.
O grupo libanês tinha aberto uma frente contra o exército israelita no início da guerra entre Israel e o seu aliado palestiniano Hamas na Faixa de Gaza, em outubro de 2023.
O cessar-fogo mantém-se globalmente, apesar das acusações mútuas de violações repetidas.
O exército israelita manteve cinco posições estratégicas ao longo da fronteira no sul do Líbano.
Tanto o Hezbollah como o grupo radical palestiniano Hamas fazem parte do chamado "eixo de resistência" contra Israel liderado pelo Irão.
[Notícia atualizada às 08h23]
Leia Também: França, Alemanha e Reino Unido pedem "regresso ao cessar-fogo" em Gaza