Salah Al-Bardawil, de 65 anos, terá sido morto juntamente com a mulher num campo em al-Mawasi, perto de Khan Younis.
Este alto funcionário do Hamas ter-se-á juntado ao grupo islamita palestiniano quando este foi fundado em 1987, servindo como porta-voz em Khan Younis antes de subir na hierarquia até ser eleito para o bureau político em 2021.
O Hamas descreve que Salah Al-Bardawil denunciou a cooperação de segurança entre a Autoridade Palestiniana e Israel e apoiou a luta armada contra Israel.
Foi preso por Israel em 1993 e interrogado por 70 dias em prisões em Gaza e Ashkelon, no sul de Israel, segundo o Hamas.
Também terá sido preso diversas vezes pelas forças de segurança da Autoridade Palestiniana.
O exército israelita também confirmou que havia "eliminado" Salah al-Bardawil, descrito como um "alto funcionário do gabinete político do Hamas que liderou o plano estratégico e militar do movimento".
"Esta eliminação representa um golpe significativo nas capacidades organizacionais e operacionais do Hamas", acrescentou o exército.
Este é o terceiro membro do gabinete político do Hamas a ser morto desde que o exército retomou os ataques aéreos na terça-feira, depois do líder do governo de Gaza, Essam al-Dalis, e Yasser Harb.
O Hamas emitiu uma "declaração de condolências" que também incluía os nomes do general Mahmoud Abu Watfa, chefe do Ministério do Interior, e do general Bahjat Abu Sultan, diretor-geral dos serviços de segurança interna.
Leia Também: Ataque aéreo israelita mata líder político do Hamas no sul de Gaza