Valerie, uma cadela de raça Dachshund, também apelidada de cadela-salsicha, foi localizada "viva e de boa saúde", mais de um ano após ter desaparecido na Ilha dos Cangurus, na Austrália.
A cadela, que pesava menos de quatro quilogramas e usava uma coleira cor de rosa, "nunca saía do lado" dos donos.
Em novembro de 2023, os donos, Josh e Georgia, foram acampar para a Ilha dos Cangurus e Valerie acabou por desaparecer quando os tentava seguir até uma praia.
"Ao querer seguir a sua família até à praia, saiu da sua cerca e, quando bons samaritanos tentaram apanhá-la, a pobre Valerie assustou-se e fugiu para o mato", contou o Centro de Salvamento da Vida Selvagem de Kangala.
Apesar de ainda ter sido vista por cidadãos e de o casal a ter procurado durante uma semana com ajuda dos habitantes da ilha, a cadelinha não voltou a ser encontrada.
Só há alguns meses é que os donos, que, entretanto, regressaram ao continente, tiveram conhecimento, através das redes sociais, que a Valerie tinha sido vista novamente.
"Ninguém pensava que um pequeno cão como Valerie sobrevivesse sozinho na natureza, mas mais de 12 meses após o seu desaparecimento começaram a chegar relatos regulares sobre um Teckel Dachshund, com uma coleira cor de rosa, visto a cerca de 15 quilómetros de Stokes Bay", indicou o Centro de Salvamento da Vida Selvagem de Kangala, que ofereceu os seus serviços para resgatá-la.
"Com base em relatos em primeira mão e provas de vídeo, sabemos agora que Valerie está viva", acrescentou. "Ela foge ao primeiro sinal de humanos ou veículos e, apesar dos esforços dos dedicados habitantes da ilha, tem sido impossível apanhá-la".
Ao jornal The Guardian Australia, a dona, Georgia Gardner, explicou que a organização montou uma série de câmaras de videovigilância para monitorizar a cadela de forma a tentar resgatá-la.
"Pensámos que, em vez de ter sobrevivido na natureza, talvez alguém a tivesse adotado ou estivesse a conviver com outros cães e a receber a sua comida, porque ela era uma princesinha absoluta", contou, destacando que a capacidade de sobrevivência do animal foi "incrível".
"Nunca saía do meu lado. Não era uma cadela muito exterior, rude e dura. Só de pensar que chegou a sair uma noite à chuva, oh meu Deus. Pensar que ela já passou um ano e meio é incrível", acrescentou.
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