China envia primeiro lote de ajuda humanitária para Myanmar

A China enviou hoje o primeiro lote de ajuda humanitária para o Myanmar (antiga Birmânia), após o forte terramoto que atingiu o país do sudeste asiático na sexta-feira, matando pelo menos 1.700 pessoas.

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Lusa
31/03/2025 06:38 ‧ há 2 dias por Lusa

Mundo

Myanmar

De acordo com a Agência de Cooperação para o Desenvolvimento Internacional da China, o primeiro lote inclui tendas, cobertores e equipamento de primeiros socorros.

 

No sábado, a China anunciou que vai fornecer 100 milhões de yuan (cerca de 12,7 milhões de euros) em "ajuda humanitária de emergência" ao Myanmar, a pedido da junta militar birmanesa.

Numa mensagem enviada ao líder da junta, Min Aung Hlaing, o Presidente chinês, Xi Jinping, sublinhou no sábado que Pequim está pronta a "prestar assistência" e a "apoiar os esforços para ultrapassar a catástrofe e reconstruir as casas o mais rapidamente possível".

Xi Jinping disse estar "chocado" com o acontecimento e expressou as suas "sinceras condolências às famílias enlutadas, aos feridos e às pessoas afetadas", segundo a agência de notícias oficial chinesa Xinhua.

O tremor foi registado às 12:50 locais (06:20, em Lisboa) de sexta-feira, a uma profundidade de 10 quilómetros e com o epicentro a cerca de 17 quilómetros de Mandalay, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, que mede a atividade sísmica em todo o mundo.

As Forças Armadas birmanesas, que detêm o poder desde o golpe de Estado de 2021, que mergulhou o país no caos e conflito, declararam o estado de emergência em seis zonas: Sagaing, Mandalay, Magway, Shan, Naipyido e Bago.

Na capital da Tailândia, Banguecoque, a milhares de quilómetros de distância, também há registo de mortos e vários feridos.

O sismo foi ainda sentido com intensidade em várias cidades do sul da província chinesa de Yunnan, embora até agora os danos registados tenham sido pouco significativos.

A China, que partilha mais de 2.100 quilómetros de fronteira com o Myanmar, adota geralmente uma abordagem pragmática em relação ao país vizinho, mantendo laços tanto com os generais como com os grupos rebeldes e a oposição pró-democracia, a fim de proteger os seus projetos económicos na região.

Leia Também: Sismo causou mais de 1.700 mortos e 3.400 feridos em Myanmar

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