"As provas do SBU contribuíram para a condenação a 15 anos de prisão com confisco de bens de um agente dos serviços secretos militares russos", escreveu o SBU na plataforma digital Telegram, referindo que o homem "operava na região de Jytomyr", no centro da Ucrânia.
A "toupeira", cuja identidade não foi divulgada, transmitiu informações a Moscovo para que as tropas russas pudessem ajustar os seus ataques aos centros de treino militar ucranianos, segundo o SBU.
"Revelou-se que o traidor era um membro mobilizado das Forças Armadas ucranianas", declarou o SBU num comunicado, acrescentando que o homem foi detido no verão de 2024.
O SBU indicou que o homem tinha chamado a atenção para si próprio nas redes sociais ao publicar conteúdos críticos da Ucrânia, acrescentando que foi condenado por "alta traição".
No início de março, um campo de treino militar ucraniano no centro-leste do país foi alvo de um ataque que causou dezenas de mortos.
Kiev abriu milhares de processos de colaboração desde que o Presidente russo, Vladimir Putin, ordenou ao seu Exército que invadisse a Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022.
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