As autoridades norte-americanas estão a investigar relatos de que um bando de pássaros foi visto antes da queda do helicóptero onde seguiam seis pessoas, incluindo três crianças, na quinta-feira, no rio Hudson, na cidade de Nova Iorque.
"É algo que estamos a investigar. O que eu diria ao público em geral é que, se algo lhe pareceu diferente ou o fez parar, ou se lhe passar alguma coisa pela cabeça que pode querer partilhar com os nossos investigadores, não há qualquer inconveniente em partilhar essa informação connosco", explicou a presidente da Comissão Nacional de Segurança dos Transportes, Jennifer Homendy, citada pela Sky News.
A responsável deu conta de que ainda não foi determinada uma causa preliminar para o incidente, que vitimou, além do piloto, identificado como Seankese Johnson, de 36 anos, o ex-CEO da Siemens Espanha, Agustín Escobar, assim como a mulher deste, Mercè Camprubí Montal, e os seus três filhos, de quatro, oito e 10 anos.
Homendy apontou que os mergulhadores ainda estão a recuperar partes do helicóptero, e revelou que o piloto tinha registado mais de 780 horas de voo.
O proprietário da New York Helicopter Tours, Michael Roth, confessou ao The Telegraph que o piloto tinha avisado que a aeronave tinha pouco combustível e que regressaria ao heliporto, mas nunca chegou.
A família tinha reservado uma visita panorâmica pela cidade de cerca de 15 minutos, que incluía uma passagem pela zona da Estátua da Liberdade e sobre os arranha-céus de Manhattan. O passeio turístico fazia parte das celebrações do 40.º aniversário de Montal.
Além disso, a família morreu um dia antes do aniversário da criança de oito anos, detalhou o autarca de Nova Iorque, Eric Adams.
A comissária da Polícia de Nova Iorque, Jessica Tisch, disse aos jornalistas que quatro dos óbitos foram declarados no local. As duas outras vítimas sucumbiram depois aos ferimentos, complementou.
O Conselho Nacional de Segurança nos Transportes está a investigar.
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