O dia, que comemora a vitória das tropas soviéticas sobre a Alemanha nazi na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), pretende ser um encontro de aliados da Rússia do Presidente Vladimir Putin.
O porta-voz do Kremlin (presidência), Dmitri Peskov, disse hoje que se espera a presença de mais de 20 líderes, segundo a agência de notícias russa TASS.
Kallas avisou na segunda-feira que a União Europeia (UE) "não vai encarar a participação nestes eventos de ânimo leve".
A também vice-presidente da Comissão Europeia estendeu o apelo aos países candidatos à UE e recordou que "a Rússia está a travar uma guerra em grande escala" na Europa.
"Prestamos atenção a estas declarações muito agressivas. Não achamos que sejam corretas", respondeu Peskov.
O presidente da Duma (câmara baixa do parlamento), Vyacheslav Volodin, também condenou as declarações de Kallas.
Volodin apelou mesmo para a demissão da Alta Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança pelo que considerou uma falta de respeito por aqueles que "se sacrificaram para salvar o mundo do fascismo".
Leia Também: Rússia condena reação de Guterres a ataque a Sumy: "Desconcertante"