"Há razões para acreditar que os serviços secretos ucranianos estiveram envolvidos nesse assassinato", afirmou a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova, em comunicado.
A vítima foi o General Yaroslav Moskalik, um membro de alto escalão do Estado-Maior russo.
Este tipo de ataques tem aumentado nos últimos três anos.
Um general do exército russo foi morto hoje perto de Moscovo na sequência de uma explosão de um carro causada por "um dispositivo explosivo improvisado", anunciou o Comité Nacional de Investigação, que abriu um inquérito ao assassinato daquela alta patente militar.
As autoridades russas condenaram o ataque considerando-o um "atentado terrorista", mas por enquanto não indicaram um possível autor do crime.
A Ucrânia, que também não reagiu oficialmente até agora, foi acusada em várias ocasiões de ataques direcionados contra oficiais militares russos desde a ofensiva do Kremlin, em fevereiro de 2022, no seu território.
Num comunicado, o Comité de Investigação da Rússia disse que a vítima era o general Yaroslav Moskalik, "vice-chefe da Direção Geral de Operações do Estado-Maior" das forças armadas russas.
De acordo com essa fonte, a explosão ocorreu perto de um prédio residencial na cidade de Balachikha, a poucos quilómetros a leste de Moscovo.
"A explosão foi causada pela detonação de um dispositivo explosivo improvisado preenchido com tiros de uva", disse também o Comité de Investigação.
De seguida, publicou um vídeo mostrando um veículo queimado e investigadores cercando presumivelmente o corpo da vítima, do lado de fora da porta da frente de um prédio.
Imagens de CCTV transmitidas pelos média russo Izvestia mostraram a forte explosão que ocorreu num carro, lançando fragmentos no ar, quando uma pessoa se aproximou do veículo.
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