O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deixou, este domingo, as suas intenções sobre o conflito no Leste europeu bem claras, com um aviso para o homólogo russo, Vladimir Putin.
"Bom: quero que pare de disparar, se sente e assine um acordo", referiu o líder norte-americano, citado pela Agência France-Presse.
As declarações foram feitas depois de os jornalistas questionarem o presidente norte-americano sobre o que este queria da parte de Putin.
Note-se que já este fim de semana o secretário de Estado, Marco Rubio, disse que a semana que aí vinha seria "crucial" no âmbito da intervenção de Washington na guerra na Ucrânia.
"Esta semana vai ser uma semana crucial, em que teremos de decidir se queremos continuar envolvidos neste projeto ou se é altura de nos concentrarmos noutras questões que são igualmente, ou mesmo mais importantes", afirmou Rubio durante uma transmissão televisiva, garantindo: "Há razões para sermos otimistas, mas também há razões para sermos realistas."
Ainda antes das declarações de Rubio, o Vaticano foi palco para uma possível cimeira da paz, mesmo numa altura em que se passava o funeral do Papa Francisco, com Trump e o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, a encontrarem-se na Basílica de São Pedro.
Já depois do encontro Trump começou a sugerir que já estava a 'perder a paciência' com Putin, dizendo mesmo que começava a duvidar de que o presidente russo queria de fato acabar com o conflito.
Leia Também: Funeral do Papa tornou-se cimeira pela paz? Eis tudo o que aconteceu