Desde 15 de março, "os ataques do Centcom (Comando dos Estados Unidos para o Médio Oriente) atingiram mais de 1.000 alvos, matando combatentes e líderes Huthis (...) e degradando as suas capacidades", disse o porta-voz do Pentágono, Sean Parnell, em comunicado.
Os Estados Unidos têm em curso uma campanha de bombardeamentos contra os Huthis no âmbito da operação para conter a ameaça que representam para os navios mercantes no Mar Vermelho e no Golfo de Áden.
Os insurgentes, que controlam grandes áreas do Iémen, têm atacado o transporte marítimo desde o final de 2023 em solidariedade com os palestinianos na Faixa de Gaza, devastada pela guerra entre o Hamas e Israel.
Também reivindicam regularmente a responsabilidade por ataques de mísseis diretamente contra Israel, que diz intercetá-los.
Os rebeldes formam atualmente um dos elementos mais ativos do chamado Eixo da Resistência formado por Teerão, após o enfraquecimento do movimento libanês Hezbollah e a queda do regime do antigo presidente Bashar al-Assad na Síria.
A guerra civil no Iémen está em curso desde 2014, e a Arábia Saudita tem vindo a intervir desde 2015 em apoio do governo contra o qual os rebeldes Huthis lutam.
Na segunda-feira, os Huthis alegaram ter respondido aos ataques dos EUA atacando o porta-aviões USS Harry Truman "usando vários mísseis de cruzeiro, mísseis balísticos e drones", uma ação realizada "em retaliação à agressão e aos massacres contra civis".
Também reivindicaram uma "operação militar" contra Israel que teve como alvo "a região ocupada de Ashkelon com um drone".
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