O anúncio oficial foi feito pelo primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e pelo ministro da Defesa, Israel Katz, frisando que o ataque pretendeu enviar uma "mensagem firme" às autoridades no poder em Damasco no sentido de tomarem medidas de proteção da comunidade drusa residente no país.
O Governo especificou que o Exército israelita levou a cabo o que chamou "ação de alerta" contra um grupo extremista que se preparava para atacar a população drusa na cidade de Sahnaya, na região de Damasco.
De acordo com Netanyahu o ataque serviu para transmitir ao atual regime sírio que Israel espera que as autoridades de Damasco protejam a comunidade drusa.
O grupo extremista ainda não foi identificado.
As comunidades da minoria de origem drusa, um grupo religioso árabe que nasceu do islamismo mas não se identifica como muçulmano, encontram-se em Israel, Líbano, Síria e também na Jordânia.
Estima-se que existam um a dois milhões de drusos no mundo, com a maior comunidade fixada na Síria.
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