Os Estados Unidos não vão mediar mais o conflito no Leste europeu, que envolve Kyiv e Moscovo, mantendo-se, no entanto, "comprometidos" em ajudar naquilo que for preciso no processo para a paz.
"Continuamos certamente empenhados no processo e vamos ajudar e fazer o que pudermos. Mas não vamos voar por todo o mundo de um momento para o outro para mediar reuniões, que agora são entre as duas partes", clarificou a porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce.
"Agora é a altura de [a Rússia e a Ucrânia] apresentarem e desenvolverem ideias concretas acerca de como esta guerra vai terminar", acrescentou a responsável, citada pela imprensa internacional.
Note-se que já nas últimas horas o vice-presidente dos EUA, JD Vance, disse em entrevista à Fox News que a guerra "não vai acabar" tão cedo e que "cabe agora" aos dois lados "chegar a um acordo e acabar com este conflito brutal."
Já durante o fim de semana, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, garantiu que esta seria uma semana "crucial" para o posicionamento de Washington na mediação do conflito.
"Há razões para sermos otimistas, mas também há razões para sermos realistas", explicou Rubio há dias.
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