O protesto para recordar a Nakba (catástrofe, em árabe) foi organizado pela organização cívica Campanha de Solidariedade com a Palestina, com o objetivo principal de assinalar o 77.º aniversário da deslocação forçada dos palestinianos das suas casas devido ao conflito, no termo do Mandato Britânico da Palestina e a criação do Estado de Israel.
Transportando bandeiras palestinianas, os manifestantes desfilaram pacificamente da zona de Embankment, junto ao rio Tamisa, até Downing Street, à residência oficial do primeiro-ministro, Keir Starmer, no meio de medidas de segurança impostas pela polícia.
Entre os manifestantes, encontravam-se membros de alguns sindicatos britânicos, que ostentavam cartazes onde se lia "Sindicatos pela Palestina", e outros com cartazes apelando à "Palestina Livre", no contexto da ofensiva israelita em Gaza que já matou mais de 53.000 pessoas desde outubro de 2023.
Para evitar incidentes violentos, a Polícia Metropolitana de Londres (Met) acompanhou a rota acordada, através da Ponte de Westminster, para os manifestantes chegarem a Downing Street, perto do Parlamento.
Nakba é o nome que os palestinianos deram à deslocação forçada de cerca de 750.000 palestinianos das suas casas e aldeias em 1948.
A marcha, que costuma ser organizada todos os anos, coincidiu com a reunião de hoje, em Bagdade, da Liga Árabe, destinada a encontrar uma posição comum dos seus 22 Estados-membros sobre a guerra em Gaza e outras crises na região.
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