O caso refere-se às férias que o primeiro-ministro passou na Croácia, em 2023, na casa que o empresário Tomaz Subotic, membro do Movimento Liberdade (GS) de Golob, que na altura foi nomeado pelo governo para dirigir duas importantes instituições de saúde.
Entretanto, Subotic já não dirige as comissões diretivas do hospital psiquiátrico de Liubliana e do de Celje, mas alguns meios sugerem que a sua nomeação poderia estar relacionada com as mencionadas férias gratuitas proporcionadas ao primeiro-ministro.
Em abril, quando o caso foi levado pelos meios, Golob afirmou que as férias e a nomeação não estavam relacionadas e que, pelo contrário, alguém estava a procurar desviar as atenções do público, uma vez que o Executivo estava a preparar uma reforma da saúde.
Quando a comissão anticorrupção decidiu hoje iniciar a investigação, Golob limitou-se a comentar que "dada a publicidade mediática sobre este tema, provavelmente ninguém esperava uma decisão diferente, nem sequer eu".
No seu comunicado sobre a decisão tomada, a comissão sublinhou que só o processo de investigação posterior vai mostrar se as suspeitas das violações detetadas se confirmarão ou serão refutadas.
A oposição conservadora, por seu lado, considera que Golob já deveria ter assumido a responsabilidade política e apresentado a sua demissão.
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