Síria e Arábia Saudita vão reforçar cooperação após alívio de sanções

A Síria e a Arábia Saudita afirmaram que vão procurar reforçar a cooperação económica para benefício mútuo e criar empregos após o alívio das sanções ocidentais, foi hoje anunciado por responsáveis dos dois países em Damasco.

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Lusa
31/05/2025 18:12 ‧ há 2 dias por Lusa

Mundo

Diplomacia

O anúncio foi feito durante uma visita a Damasco do ministro dos Negócios Estrangeiros da Arábia Saudita, Faisal bin Farhan, que se encontrou com o Presidente sírio, Ahmad al-Sharaa, e outros responsáveis, segundo a Associated Press (AP).

 

O alívio das sanções ocidentais sobre a Síria deverá abrir caminho para investidores estrangeiros entrarem no país marcado pela guerra civil desde março de 2011.

Em dezembro, o poder da família Assad chegou ao fim, quando homens armados da oposição tomaram o poder em Damasco.

O ministro saudita afirmou que o alívio das sanções pelos Estados Unidos, a União Europeia e o Reino Unido anunciado no início do mês vai ajudar a "reativar a economia síria, que esteve estagnada durante décadas".

Faisal bin Farhan, que lidera uma delegação económica e de empresas, disse que empresários sauditas irão visitar a Síria no futuro próximo para discutir oportunidades em setores incluindo o do petróleo, infraestruturas, tecnologias de informação, telecomunicações e agricultura.

O responsável acrescentou que a Arábia Saudita e o Qatar vão providenciar assistência financeira aos funcionários públicos da Síria, sem acrescentar detalhes.

"Garantimos que o reino [da Arábia Saudita] será um Estado líder entre os países que ajudarão a Síria na sua caminhada para a reconstrução e revitalização económica", disse o ministro saudita.

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Síria, Asaad al-Shibani, disse que o seu país e a Arábia Saudita iniciaram uma nova era de cooperação.

O encontro de hoje aconteceu dois dias depois de a Síria ter assinado um acordo com um consórcio de empresas do Qatar, Turquia e Estados Unidos para o desenvolvimento de um projeto energético de 5.000 megawatts para revitalizar a sua rede elétrica, afetada pelos anos de guerra.

O ministro sírio já se tinha encontrado na Arábia Saudita com o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante este mês.

Leia Também: Pelo menos um civil morto em bombardeamentos israelitas na costa da Síria

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