O porta-voz da Presidência russa, Dmitri Peskov, disse que se tratou de um crime que vai ser investigado.
Na operação, com o nome "Spider's Web" ("Teia de Aranha"), aparelhos aéreos não tripulados (drones) ucranianos lançados a partir de camiões atacaram cinco aeródromos militares, dois dos quais na Sibéria, que foi pela primeira vez alvo de ataques das forças de Kyiv.
O Ministério da Defesa russo admitiu que os drones conseguiram atingir o objetivo em dois casos: os aeródromos de Irkutsk e Murmansk.
O Presidente russo, Vladimir Putin, ainda não comentou o ataque de domingo.
A Ucrânia reclamou a destruição de um terço dos aviões militares da Rússia que integram um dos três elementos da estratégia nuclear de Moscovo, juntamente com os submarinos atómicos e os mísseis intercontinentais.
Quanto à detenção dos eventuais cúmplices da operação dos serviços secretos ucranianos em território da Rússia, Peskov disse que se trata de uma responsabilidade dos serviços de segurança e de informações de Moscovo.
No domingo, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que todos os ucranianos que participaram na operação já tinham abandonado o território russo.
Especialistas russos e ocidentais disseram acreditar que Moscovo vai responder ao ataque ucraniano, realizado na véspera da segunda ronda de negociações de paz em Istambul.
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