EUA dizem que corpos recuperados de Gaza mostram "crueldade" do Hamas

O chefe da diplomacia norte-americana, Marco Rubio, considerou hoje que a recuperação dos corpos de dois reféns israelo-americanos detidos em Gaza demonstra a "crueldade contínua" do movimento islamita palestiniano Hamas, que deveria libertar todos os reféns.

marco rubio

© Oliver Contreras/Sipa/Bloomberg via Getty Images

Lusa
05/06/2025 19:24 ‧ ontem por Lusa

Mundo

EUA

"Este é um lembrete gritante da crueldade contínua enfrentada por 56 famílias - incluindo as dos norte-americanos Omer Neutra e Itay Chen - cujos entes queridos estão presos pelo Hamas em Gaza desde 07 de outubro (de 2023). Todos os reféns devem ser libertados imediatamente", disse Rubio em comunicado.

 

Israel anunciou hoje que recuperou os corpos de dois cidadãos que foram sequestrados pelo Hamas no ataque de 07 de outubro de 2023 em território israelita e que desencadeou a guerra na Faixa de Gaza.

Em comunicado, o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, referiu que os corpos de Judih Weinstein e Gad Haggai foram recuperados e devolvidos a Israel.

"Durante uma operação especial do Shin Bet [serviços de informações] e do Exército na Faixa de Gaza, os corpos de dois dos nossos reféns detidos pela organização terrorista assassina Hamas foram trazidos de volta a Israel: Judy Weinstein-Haggai e Gad Haggai", indicou o comunicado.

Segundo as autoridades israelitas, os dois cidadãos israelitas foram assassinados a 07 de outubro, tendo o Hamas transportado os corpos para a Faixa de Gaza.

Os dois israelitas residiam no 'kibbutz' (comunidade) Nir Oz, perto do enclave palestiniano.

O ataque de 07 de outubro de 2023 causou a morte de 1.218 pessoas do lado israelita, na maioria civis, de acordo com uma contagem da agência France-Presse (AFP) baseada em dados oficiais.

Das 251 pessoas raptadas pelo Hamas nesse dia, 53 continuam detidas na Faixa de Gaza, das quais pelo menos 32 morreram, segundo as autoridades israelitas.

Mais de 54 mil palestinianos, na sua maioria civis, foram mortos na campanha militar de retaliação de Israel, segundo dados do Ministério da Saúde do enclave, tutelado pelo Hamas e considerados fiáveis pelas Nações Unidas.

Leia Também: Comentários de Rubio a massacre de Tiananmen? China diz que foi "ataque"

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