Índia reduz taxa de pobreza extrema para 5% após uma década

A taxa de pobreza extrema na Índia reduziu drasticamente para 5,3% durante o ano de 2022-2023, em comparação com os 27,1% registados em 2011-2012, indica um relatório do Banco Mundial (BM), divulgado este sábado.

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© IDREES MOHAMMED/AFP via Getty Images

Lusa
07/06/2025 10:47 ‧ há 9 horas por Lusa

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Índia

Estes dados, releva o Banco Mundial, representam uma redução de quase 270 milhões de pessoas em situação de pobreza extrema na última década.

 

"O caso da Índia teve um impacto considerável nos cálculos regionais e globais", sublinha o relatório, que atualiza a Plataforma de Pobreza e Desigualdade (PIP) com dados até 2023 e novas linhas de pobreza baseadas na paridade do poder de compra (PPC) de 2021.

De acordo com os dados mais recentes do Banco Mundial, o número absoluto de pessoas em situação de pobreza extrema na Índia caiu de 344,41 milhões para 75,22 milhões em dez anos.

A melhoria nos indicadores é atribuída a um aumento no consumo medido, uma melhor avaliação dos subsídios públicos e o uso de novos deflatores de preços, conforme é pormenorizado no documento técnico.

Além da queda da pobreza extrema, a proporção de pessoas que viviam com menos de 4,20 dólares por dia -- o limiar de pobreza típico dos países de rendimento médio-baixo -- também diminuiu de 57,7% em 2011 para 23,9% em 2022.

A queda foi especialmente sentida nas zonas rurais, onde a pobreza extrema passou de 18,4% para 2,8%, enquanto nas cidades diminuiu de 10,7% para 1,1%, de acordo com dados oficiais.

O Banco Mundial adverte que, embora as mudanças metodológicas aproximem os dados indianos dos padrões internacionais, persistem limitações na comparabilidade entre pesquisas e na medição da desigualdade, devido ao facto de o consumo das famílias mais ricas nem sempre ser registado com precisão, o que poderia subestimar a desigualdade real.

Com mais de 1.400 milhões de habitantes, a Índia contribuiu significativamente para a redução da pobreza extrema no sul da Ásia, cuja taxa passou de 9,7% em 2011 para 7,3% em 2022, o que representa menos 45 milhões de pessoas nessa condição na região.

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