Apesar de divergências, sindicato diz ser possível "continuar a negociar"

O Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) reuniu-se com a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, de onde saiu "otimista". Está agendada uma nova reunião para 11 de dezembro.

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© Lucas Neves/NurPhoto via Getty Images

Notícias ao Minuto
21/11/2024 13:21 ‧ há 2 dias por Notícias ao Minuto

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INEM

O presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH), Rui Lázaro, afirmou, esta quinta-feira, que é possível "continuar a negociar" com o Ministério da Saúde, apesar de ainda haver distâncias na "valorização salarial".

 

"Concluímos que podemos continuar a negociar. Aproximámos-nos já consideravelmente na questão da revisão da carreira. Estamos mais distantes na valorização salarial, mas não é uma distância que nos impeça de negociar", disse em declarações aos jornalistas, à saída do Ministério da Saúde, onde se encontrou com a ministra Ana Paula Martins. 

Durante a próxima reunião, agendada para 11 de dezembro, o sindicato e o ministério "avançarão com novas propostas".

"[Estou] Otimista porque continuamos a negociar. Confesso que esperávamos que a proposta do Ministério da Saúde para a valorização salarial fosse um bocadinho mais ambiciosa, mais próxima da nossa expectativa", acrescentou, frisando que o sindicato não tem "linhas vermelhas" nas negociações.

Nova reunião entre Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar e Governo em dezembro

Nova reunião entre Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar e Governo em dezembro

O presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) disse hoje que não tem "linhas vermelhas" nas negociações com o Ministério da Saúde, que vão prosseguir com uma nova reunião em 11 de dezembro.

Lusa | 14:12 - 21/11/2024

A demora na resposta às chamadas de emergência agravou-se durante a greve de uma semana às horas extraordinárias dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (TEPH), que no dia 4 de novembro coincidiu com a greve da função pública.

A greve foi suspensa após Ana Paula Martins convocar o representativo do setor para uma reunião, a qual levou à assinatura de um protocolo negocial com a tutela.

Além de inquéritos abertos pelo Ministério Público, as falhas no socorro por parte INEM, designadamente atrasos no atendimento de chamadas, motivaram igualmente a abertura de um inquérito pela Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS).

[Notícia atualizada às 13h36]

Leia Também: BE acusa Governo de pôr "pequenos pensos" no INEM sem resolver problema

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