Assaltante baleado por procurador fica em prisão preventiva após ter alta

O suspeito passa a "estar à ordem e guarda da Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais".

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Notícias ao Minuto com Lusa
24/11/2024 17:59 ‧ há 2 horas por Notícias ao Minuto com Lusa

País

Valença

O homem que foi atingido a tiro por um magistrado da Procuradoria-Geral da República (PGR) na sequência de um assalto a uma ourivesaria em Valença, a 14 de novembro, ficará em prisão preventiva após receber alta hospitalar.

 

O homem, que levou a cabo o assalto com quatro outros suspeitos, esteve internado nos cuidados intensivos do hospital de Viana do Castelo.

No sábado, "foi ouvido na unidade hospitalar para primeiro interrogatório judicial, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação de prisão preventiva", detalhou a Polícia Judiciária (PJ), em comunicado.

O suspeito passa, assim, a "estar à ordem e guarda da Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais".

Recorde-se que, no dia seguinte ao crime, a PGR determinou a instauração de um inquérito tendo em vista "o apuramento da responsabilidade criminal" do magistrado.

A operação de quinta-feira foi desenvolvida "no âmbito de um inquérito-crime a correr termos na comarca de Braga" que levou à investigação de "um grupo de indivíduos".

Os suspeitos têm "todos nacionalidade estrangeira (entre os quais os detidos na [quinta-feira])" e tinham "como 'modus operandi' deslocarem-se a território nacional, em particular na zona Norte do país, para a prática de crimes de furto, com especial incidência a ourivesarias", acrescentou.

"Nesta investigação foi recolhida prova indiciária de que o referido grupo se preparava para efetuar novo furto, em ourivesaria na cidade de Valença, pelo que foi montado um dispositivo para controlo dos movimentos do grupo", esclareceu.

Este dispositivo foi montado "em alguns dos locais que presumivelmente poderiam ser alvo, visando a interceção dos suspeitos em situação de flagrante", sendo que "o magistrado titular da investigação acompanhou a operação".

"Ao contrário do habitual", os suspeitos "irromperam pelo estabelecimento adentro em horário de funcionamento, tendo consigo armas de fogo e, imediatamente, agrediram com violência os proprietários", referiu.

De acordo com a Guarda Nacional Republicana (GNR), duas pessoas ficaram feridas - um assaltante e "um civil que se encontrava no interior da ourivesaria, agredido pelos assaltantes".

Leia Também: Inquérito a magistrado? Objetivo é averiguar responsabilidade disciplinar

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