Um homem ficou proibido de comunicar com a sua ex-companheira e obrigado a apresentar-se semanalmente às autoridades depois de ser indiciado pela prática de um crime de violência doméstica agravada.
De acordo com uma nota emitida esta terça-feira pelo Ministério Público (MP), a detenção do suspeito aconteceu no domingo, na Marinha Grande, distrito de Leiria, na sequência de uma investigação.
Segundo os autos, citados pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Leiria o arguido "ameaçou e agrediu fisicamente a sua ex-companheira" durante o ano passado.
"Neste contexto, o arguido, além do mais, no dia 18 de janeiro de 2025 agarrou na vítima, atirou-a para o chão e apertou-lhe o pescoço com as duas mãos até aquela se sentir asfixiada. Ato contínuo, agarrou numa faca de cozinha e espetou-a várias vezes no couro cabeludo e nas mãos da vítima", lê-se na nota.
O DIAP aponta ainda que o arguido em questão agiu com o propósito "provocar sofrimento, humilhação e vergonha na vítima, atentando contra a sua dignidade, numa postura de prevalência e de dominação, provocando assim mau estar psicológico na mesma".
Após a detenção, no domingo, o arguido foi sujeito ao primeiro interrogatório inicial, onde "devido à existência de perigo de continuação de atividade criminosa", ficou determinado que "o arguido aguardasse os trâmites do processo sujeito, cumulativamente, às obrigações decorrentes do termo de identidade e residência (TIR), à proibição de contactar por qualquer meio com a vítima, à proibição de frequentar ou permanecer na residência da vítima, bem como no local de trabalho desta e à obrigação de apresentação semanal no posto da entidade policial".
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