O mês de janeiro foi "muito quente em relação à temperatura do ar e muito chuvoso em relação à precipitação", indicou, esta segunda-feira, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) no seu Boletim Climático de Portugal Continental referente ao mês de janeiro de 2025.
Segundo o documento, "o mês foi o sexto mais quente desde 1931 e o quarto mais quente desde 2000", sendo que o valor médio da temperatura média do ar - 10.71°C - registou uma "anomalia de +1.66 °C em relação à normal 1991-2020".
Já o valor médio da temperatura máxima do ar (14.91°C) foi 1.55°C superior à normal e foi o terceiro valor mais alto deste 1931, enquanto o valor médio da temperatura mínima do ar (6.51°C) foi +1.78°C acima do valor médio - o quarto valor mais alto desde 2000.
De acordo com o IPMA, em janeiro registaram-se dois períodos quentes, entre os dias 3 e 13 de janeiro e de 20 a 31 de janeiro.
Entre os dias 14 e 16 de janeiro, "45 % das estações meteorológicas registaram temperaturas negativas"
Por seu turno, a 11 de janeiro, 10% das estações meteorológicas registaram "valores de temperatura máxima acima de 20ºC".
Em relação à precipitação, explicou o IPMA, janeiro foi o segundo mais chuvoso desde 2000, registando-se um total de precipitação de 190.3 mm - correspondente a 181% do valor médio 1991-2020.
Entre os dias 5 e 8 de janeiro "registaram-se valores elevados de precipitação" na região Norte e Centro do país, que alastrou a todo o território entre 19 e 22 de janeiro e 24 e 29 de janeiro.
Verificou-se ainda uma diminuição significativa da área e intensidade da seca meteorológica. Segundo o IPMA, no final de janeiro apenas 6% do território Continental estava em seca meteorológica.
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