Segundo revela essa estrutura partidária do distrito de Aveiro e da Área Metropolitana do Porto, a empresa da freguesia de Espargo pagou os direitos laborais que eram devidos aos seus funcionários, mas o encerramento da unidade "coloca dezenas de famílias numa situação de grande incerteza e caos social", já que esses agregados ficam "subitamente privados da sua principal fonte de rendimento".
Uma vez que a situação é denunciada poucos dias após o BE tornar público que também a fábrica de calçado Limac, no mesmo município, tem o pagamento de vários salários em atraso para com cerca de 40 trabalhadores, o partido diz que o cenário local é "alarmante".
"O BE manifesta profunda preocupação com mais este encerramento empresarial no concelho de Santa Maria da Feira, o que se insere num padrão crescente de despedimentos e dificuldades económicas para os trabalhadores da região. Estes sucessivos encerramentos de empresas representam uma grave ameaça à estabilidade económica e social do concelho e do país, exigindo uma intervenção urgente do poder político", defende o partido em comunicado.
A Lusa tentou obter declarações da Reguila através dos contactos associados à empresa, mas esses não estiveram operacionais.
O site da marca, contudo, ainda funciona e nele pode ler-se que a Reguila -- registada sob a designação Rodrigues e Fonseca Lda. e detentora da marca Ubik -- foi fundada em 1987, para produzir sapatos de mulher, homem e também criança.
Foi calçado desse último segmento que a empresa distribuiu por "diversas partes do mundo", nomeadamente Espanha, França, Luxemburgo, Holanda, Bélgica, Reino Unido, Bulgária, Suíça, Itália, Israel, Estados Unidos da América e Emirados Árabes Unidos.
Desde 2021, a empresa dispunha ainda de uma loja online.
Leia Também: Detidos três suspeitos por tráfico de droga em Quarteira