Já se sabe que a rajada de vento mais intensa em Portugal Continental na quinta-feira, 21 de março, atingiu 169.2 km/h e foi registada no Cabo da Roca. Os dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), esta sexta-feira disponibilizados e consultados pelo Notícias ao Minuto, mostram que se registaram rajadas na ordem dos 100 km/h em outras 20 estações meteorológicas em território continental.
A segunda rajada mais forte, 149.4 km/h, foi registada na estação meteorológica do Mogadouro. Seguem-se Cabo Carvoeiro e Pampilhosa da Serra, Fajão, ambas com registo de uma rajada de 137.9 km/h.
Só mais uma estação registou um valor de vento máximo instantâneo (rajada) acima dos 120 km/h - Torres Vedras, Dois Portos, com uma rajada de 128.5 km/h.
Recorde-se que a rajada de vento máxima registada na quarta-feira, 19 de março, foi de 158.8 km/h, na estação meteorológica de Foia, o ponto mais alto da serra de Monchique, no Algarve.
De realçar que este valores foram registados nos anemómetros (10 m de altura ao solo) da rede de estações meteorológicas de superfície do IPMA em Portugal Continental. De acordo com dados do Instituto, a maior rajada alguma vez registada em Portugal Continental foi de 176,4 km/h, em 2018, na Figueira da Foz, durante a passagem da tempestade Leslie.
Eis as rajas máximas registadas na rede oficial do IPMA acima dos 100 km/h:
© IPMA
A passagem da depressão Martinho, com chuva, vento e agitação marítima fortes, provocou milhares de ocorrências no continente, na maioria quedas de árvores e estruturas, sobretudo na madrugada de quinta-feira, quando vigoraram avisos meteorológicos laranja, o segundo nível mais grave. Hoje, o país mantém-se sob aviso devido ao mau tempo.
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