Esta estratégia, que foi apresentada em 09 de março pelo Governo, em Coimbra, pode ser consultada no portal participa.pt.
Até às 14:30 de hoje, a "Água que une", que é promovida pelos ministérios da Agricultura e do Ambiente, contava com 13 participações.
A estratégia, que é assente nos eixos eficiência, resiliência e inteligência, tem um prazo de 15 anos e prevê acrescentar mais de 1.000 milhões de metros cúbicos (m3) de água para todos os usos no território nacional.
Segundo os dados avançados, à data, pelo Governo, Portugal tem disponíveis cerca de 51.000 milhões de m3 de água por ano, dos quais são captados, por ano, 4.324 milhões de m3.
Até 2040, está prevista uma descida de 6% nas disponibilidades hídricas e um aumento de 26% nos consumos.
A estratégia "Água que une" contempla programas para a redução de perdas de água, para a reutilização de água tratada, para a inovação e digitalização do ciclo da água, para a reabilitação e restauro de rios e ribeiras, para o reforço do armazenamento, para a eficiência dos empreendimentos hidroagrícolas, para gerir o abastecimento ao polo industrial de Sines e para a resiliência hídrica do Alentejo.
Os investimentos regionais dividem-se em 479 milhões de euros para o Tejo e Oeste, 448 milhões de euros para o Norte, 267 milhões para Vouga, Mondego e Lis, 156 milhões de euros para o Alentejo e 126 milhões de euros no Algarve.
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