O primeiro-ministro, Luís Montenegro, condenou, este domingo, os ataques "intoleráveis" da Rússia à cidade ucraniana de Sumy, que causaram pelo menos 32 mortos, incluindo duas crianças, e 99 feridos.
"Os ataques russos à cidade de Sumy são intoleráveis. Toda a solidariedade para com as vítimas e com o presidente Zelensky. A Rússia continua em violação flagrante do direito internacional. Portugal está ao lado da Ucrânia e do lado do cessar-fogo proposto pelos EUA", escreveu Montenegro no X (ex-Twitter).
O ataque aconteceu este domingo de manhã, no centro de Sumy, nordeste do país.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Andrii Sybiha, revelou que "muitos civis foram mortos e feridos", considerando que "tal ataque numa grande festa cristã é um mal absoluto".
Os ataques russos à cidade de Sumy são intoleráveis. Toda a solidariedade para com as vítimas e com o Presidente @ZelenskyyUa. A Rússia continua em violação flagrante do direito internacional. Portugal está ao lado da @Ukraine e do lado do cessar fogo proposto pelos EUA.
— Luís Montenegro (@LMontenegro_PT) April 13, 2025
Também esta manhã, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu uma "resposta forte do mundo" ao ataque.
"Precisamos de uma resposta forte do mundo. América, Europa, todos os que querem que esta guerra e estas mortes terminem. A Rússia quer exatamente este tipo de terror e está a arrastar esta guerra", sublinhou o chefe de Estado ucraniano.
"Os mísseis inimigos atingiram uma rua normal da cidade, uma vida normal: casas, escolas, carros na rua... E isto num dia em que as pessoas vão à igreja, Domingo de Ramos", descreveu Zelensky, citado pela agência Efe.
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