Mistério na Serra. Homicidas de irmãos assassinados continuam a monte

Corpos foram encontrados parcialmente enterrados, numa zona florestal da Covilhã. Suspeitos foram "sinalizados", mas não detidos. Alegadamente, vivem em França.

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Notícias ao Minuto
15/04/2025 12:19 ‧ há 4 dias por Notícias ao Minuto

País

Unhais da Serra

No passado dia 3 de março, a Polícia Judiciária (PJ) fez uma descoberta macabra numa zona florestal da Covilhã. Os corpos de dois irmãos de Unhais da Serra, desaparecidos há mais de uma semana, jaziam ali, semienterrados.

 

Na altura, poucas informações foram dadas à comunicação social. Sabia-se apenas que havia "sinais evidentes de crime".

No entanto, foram surgindo, em diferentes meios, mais (e misteriosos) dados.

Segundo o Correio da Manhã, Alexandre e Pedro Marques, de 55 e 61 anos, foram vítimas de "extrema violência" na casa onde viviam com a mãe.

À publicação, uma prima dos irmãos revelou que "o que lhes fizeram não se faz nem a um animal", garantindo que ambos se davam "bem com toda a gente".

Mortos à pancada em casa da mãe. Há dois suspeitos

Já o programa 'Linha Aberta', da SIC, adiantou que as vítimas foram "mortas à pancada e depois enterradas num descampado".

Uma fonte ligada ao processo terá até revelado, ao mesmo programa, que há dois suspeitos "sinalizados", um dos quais familiar das vítimas.

A mãe, de 85 anos, com quem Pedro e Alexandre viviam - e que, alegadamente, sustentava-lhes o vício da droga - está fora da lista de suspeitos, uma vez que tem Alzheimer.

No entanto, há aqui um dado importante, que a SIC revelou numa reportagem sobre o caso, emitida no fim de semana. No mesmo dia em que Pedro e Alexandre desapareceram, o sobrinho levou a avó para França, onde a família está emigrada há vários anos.

Com ele, veio até Portugal um amigo, "já com o cadastro criminal manchado por tráfico de droga, assaltos e extorsão".

Irmãos mortos pelas mãos da própria família?

Este tem sido um puzzle difícil de resolver e que tem deixado a população de Unhais da Serra, que está habituada à pacatez de uma vila com pouco mais de mil habitantes, revoltada e com medo.

Muitos são os que pedem por "justiça" e que lamentam que "até ao momento nada se saiba".

Segundo a SIC, a PJ tem mantido troca de informações com as autoridades francesas, mas é ao Ministério Público (MP) que cabe avaliar se há provas suficientes pra acionar a chamada diligência europeia de investigação, que pode levar a detenção dos suspeitos que, ao que tudo indica, serão o sobrinho das vítimas e o amigo.

Ao programa 'Casos de Polícia', da SIC, o emigrante português confirmou que esteve em Unhais da Serra no dia em que os tios desapareceram. Porém, disse que "a casa estava fazia" quando foi buscar a avó de quem, garantiu, "ninguém cuidava", apesar de estar "muito mal".

Através do Instagram, o homem disse ainda que não se importa "com o que os outros pensam" e se acham que ele é suspeito da morte dos tios. "Já falei com os investigadores sobre isso", realçou.

Os suspeitos do duplo homicídio de Unhais da Serra continuam assim a monte, sejam eles quem forem.

O Notícias ao Minuto já contactou a PJ, assim como o MP, sobre o caso mas, até ao momento, não obteve qualquer resposta.

Leia Também: MP abre inquérito ao homicídio de jovem fora de um bar em Braga

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