Campo Maior terá unidade de cuidados continuados integrados de 3 milhões

O edifício de uma antiga escola básica, em Campo Maior, distrito de Portalegre, vai ser transformado numa Unidade de Cuidados Continuados Integrados (UCCI), num investimento superior a três milhões de euros, divulgou esta quinta-feira a câmara.

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Lusa
17/04/2025 17:25 ‧ há 2 dias por Lusa

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Campo Maior

A obra é financiada em mais de dois milhões de euros pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e a restante verba vai ser suportada pelo município.

 

Este projeto, que vai ser gerido pela Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior (SCMCM), vai ficar dotada de 46 camas, divididas por duas unidades de média e longa duração, devendo ficar concluído até junho do próximo ano.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, explicou que esta UCCI vai criar "perto de 30 postos de trabalho".

O projeto prevê a recuperação e reconversão do edifício da antiga Escola Básica N.º 2 de São João Batista e conta com o apoio técnico e financeiro do município, que, numa primeira fase, cedeu o referido imóvel à SCMCM, através de um contrato de comodato.

A Misericórdia assinou hoje, em Lisboa, o contrato de financiamento, no âmbito do PRR, referente ao reforço da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI).

 "Entretanto, já estivemos sujeitos ao mercado (concurso para adjudicação da obra), mas não tivemos concorrentes, fruto do momento que vivemos e das dificuldades que existem em ter mão-de-obra e empresas para executar este tipo de obras", disse o autarca.

Luís Rosinha acrescentou que um novo concurso deverá ser lançado para a obra "o mais rápido possível", tendo em vista o cumprimento da meta do PRR, traçado para junho de 2026.

"Será a segunda vez que a obra vai ser lançada ao mercado. Na primeira vez não tivemos concorrente, num preço de base de três milhões de euros", lamentou.

Numa nota publicada na página de Internet da câmara municipal, é também explicado que a criação de uma UCCI em Campo Maior "reveste-se de particular importância", não só pela resposta direta às necessidades da população envelhecida do concelho, como pelo "contributo que dá" para a coesão social e o desenvolvimento local.

Esta infraestrutura, segundo a autarquia, permite "garantir um acompanhamento contínuo e humanizado" a utentes em situação de dependência temporária ou permanente, "promovendo a recuperação e a melhoria" da qualidade de vida.

"Além disso, alivia a pressão sobre os serviços hospitalares e reforça a rede de apoio às famílias, muitas vezes sobrecarregadas com os cuidados a prestar", acrescentou.

Por último, o município recordou que este projeto vai permitir fazer uso de um edifício que se encontra devoluto, o que irá "resultar na dinamização e na reconversão" daquela zona da vila.

 Trata-se de "um claro exemplo de reabilitação urbana e de sustentabilidade", lê-se ainda na nota.

Leia Também: PJ detém família que vivia de burlas em Campo Maior

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