Numa nota sobre a morte do Papa Francisco, a CEP sublinha que é esse caminho que os cristãos são convidados a seguir, "na lógica da comunhão entre todos, da missão e da transformação da Igreja".
"É com profunda consternação que recebemos a notícia da morte, aos 88 anos, do Papa Francisco. (...) Ao longo dos 12 anos do seu ministério pastoral, o Santo Padre legou-nos um extenso manancial de gestos, palavras e atitudes, tendo particular atenção as periferias geográficas e existenciais, qual convite à permanente conversão da Igreja, na sua essência sinodal e missionária", refere a CEP na nota divulgada na sua página na Internet.
Segundo o episcopado português, "as dioceses e todas as comunidades cristãs e religiosas em Portugal reconhecem a proximidade e o carinho" do Papa Francisco, "expresso particularmente nas visitas (...) por ocasião do centenário do Santuário de Nossa Senhora do Rosário de Fátima [2017] e da Jornada Mundial da Juventude em 2023".
Entretanto, a CEP exortou a que, durante o dia de hoje, sejam tocados os sinos de todas as igrejas em sinal de luto e que se promovam momentos de oração pessoal e comunitária.
O Papa Francisco morreu hoje aos 88 anos, após 12 anos de um pontificado marcado pelo combate aos abusos sexuais, guerras e uma pandemia. Nascido em Buenos Aires, em 17 de dezembro de 1936, Francisco foi o primeiro jesuíta a chegar à liderança da Igreja Católica.
O Papa Francisco esteve internado durante 38 dias devido a uma pneumonia bilateral, tendo tido alta em 23 de março.
A sua última aparição pública foi no domingo de Páscoa, no Vaticano, na véspera de morrer.
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