"Crimes violentos não têm subido em Sintra com aumento de imigrantes"

Quem o diz é o presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, sobre o aumento de imigrantes no concelho.

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Notícias ao Minuto
24/04/2025 12:30 ‧ há 3 horas por Notícias ao Minuto

País

Basílio Horta

O presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, garantiu, em entrevista à SIC Notícias, que a criminalidade violenta em Sintra não está a aumentar, apesar do número de imigrantes no concelho ter subido.

 

"Crimes violentos não têm aumentado em Sintra, apesar do aumento da imigração. Os imigrantes são iguais a nós em termos de crimes, não é por serem imigrantes que cometem crimes. É uma ideia absurda. É claro que há imigrantes criminosos, claro que há, assim como há naturais criminosos", realçou o autarca, acrescentando que "há uma outra coisa em Sintra, que essa sim, é grave, muito grave".

"O aumento da violência doméstica. Isso é muito grave. Nós temos com a polícia uma secção só para vítimas de violência doméstica, que são recebidas, são tratadas, mas temos de ir mais longe ainda", admitiu.

Sintra tem "100 mil imigrantes". "Temos de olhar primeiro para a pessoa"

"Nós em Sintra temos mais de 100 mil imigrantes. 25% da nossa população é imigrante. Não era. Há um ano tínhamos 70 mil e, com o trabalho com as associações, mais de 60 mil estavam integrados", começou por dizer, revelando que a autarquia tem um plano "de acolhimento e integração de imigrantes", que coloca em prática em colaboração com as "14 associações de imigrantes" presentes em Sintra, cujo trabalho é "fundamental" para que tudo corra bem.

Durante a mesma intervenção, feita no programa 'Negócios da Semana', Basílio Horta, criticou os "atrasos na legalização da segunda geração" de imigrantes, com "miúdos que não podem ir à escola e as mulheres que não estão legalizadas", assim como a "maneira como são tratados".

"Temos de olhar primeiro para a pessoa e, depois, obviamente, temos de regular. Temos de olhar para a economia. Mas primeiro para a pessoa. A porta aberta [para a imigração] não pode acontecer, porque perde-se o controlo completamente. Nós somos obrigados a acolher e integrar e integrar não é tolerar é viver habitualmente. A regulação é melhor do que a existia, mas não sei se é perfeita. Continua a haver muitos atrados. É preciso um dinamismo muito maior", atirou.

Leia Também: Mortágua diz que imigrantes "não são inimigos" e critica "políticas de ódio"

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