Esta quarta-feira fica marcada pela revelação da composição do novo Governo, que tomará posse às 18 horas de amanhã, no Palácio de Belém.
Soube-se 'quem é quem' no novo Executivo, mas foram também conhecidas as críticas da oposição - que acusa o Governo liderado por Luís Montenegro de ser de "continuidade".
Mas o que há de novo? Entre quem sai e quem entra, a junção de pastas e um novo ministério, eis abaixo o que muda.
Quem sai?
São quatro os governantes que estão de saída: Pedro Reis (Ministro da Economia), Dalila Rodrigues (Ministra da Cultura), Margarida Blasco (Ministra da Administração Interna) e Pedro Duarte (Ministro dos Assuntos Parlamentares).
Enquanto Blasco e Duarte - este último que será candidato à Câmara do Porto -, são diretamente substituídos, Dalila Rodrigues e Pedro Reis veem as pastas que lideraram anteriormente sofrerem alterações.
Os ministérios que se fundem
A pasta que até agora Pedro Reis 'liderava' vai deixar de estar 'só', já que nesta legislatura vai fundir-se com uma outra. A partir de agora, haverá o Ministério da Economia e Coesão Territorial, onde Manuel Castro Almeida se mantém - e 'acumula' funções.
Também a saída de Dalila Rodrigues não vai ver uma entrada direta a acontecer, dado que Margarida Balseiro Lopes vai agora ser responsável pela área, com uma reformulação ministerial: Balseiro Lopes é agora a governante responsável pelo Ministério da Cultura, Juventude e Desporto (na legislatura passada estava à frente do Ministério da Juventude e da Modernização).
E o novo ministério? E quem entra?
Para além da fusão de pastas, há ainda uma novidade: o Ministério da Reforma do Estado, que terá à frente o Ministro Adjunto Gonçalo Matias, uma nova cara no elenco governativo.
Gonçalo Matias era desde 2022 presidente do Conselho de Administração e da Comissão Executiva da Fundação Francisco Manuel dos Santos, função que assumiu após vários anos como administrador nesta fundação.
Mas o também professor universitário, que regressa às lides governativas após uma breve experiência em 2015, no segundo executivo de Passos Coelho, não é o único a estrear-se nesta nova legislatura.
Maria Lúcia Amaral, provedora da Justiça, é também um novo nome deste Governo, já tendo apresentado o seu pedido de demissão do cargo de provedora ao presidente da Assembleia da República. Maria Lúcia Amaral vai assumir o cargo na Administração Interna, deixado por Blasco.
Já Carlos Abreu Amorim, que foi secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Parlamentares do XXIV Governo, sobe agora a ministro, substituindo Pedro Duarte.
Abreu Amorim foi também vice-presidente da bancada do PSD durante as lideranças do grupo parlamentar de Luís Montenegro e Hugo Soares, tendo-se mostrado indisponível para se manter no cargo quando Rui Rio assumiu a presidência do partido.
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