O ministro da Defesa, Nuno Melo, desvalorizou este domingo o facto de, ao longo de todo o Congresso do PSD, este fim de semana, não se terem ouvido referências ao CDS, parceiro de coligação no Governo, por parte dos congressistas.
"Sinto-me confortável com o facto de perceber que há uma solução de Governo que, seis meses depois, se consolida pelo resultado. Uma minoria relativa que responde aos problemas dos portugueses e, todos os dias, ganha confiança. Somos uma parcela desta coligação que significa uma Direita que soma, credível, estável e previsível. Como sempre sucede quando o CDS faz parte dos governos, faz uma grande diferença", afirmou Nuno Melo, na chegada ao congresso para assistir ao encerramento dos trabalhos e ao discurso de Luís Montenegro.
O primeiro dia de trabalhos ficou marcado pela primeira intervenção de Luís Montenegro, centrada na demarcação face aos executivos socialistas e em que não abordou as negociações para o Orçamento do Estado para 2025.
No Fórum Braga discursaram no sábado vários ministros do XXIV Governo Constitucional e marcaram presença os antigos presidentes do PSD Marques Mendes e Pedro Santana Lopes, num dia em que Montenegro anunciou que Sebastião Bugalho, que encabeçou a lista da AD às últimas europeias como independente, se tornou militante social-democrata.
A moção de estratégia global de Luís Montenegro foi aprovada por unanimidade e todas as 12 propostas temáticas foram também aprovadas na reta final do primeiro dia de trabalhos.
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