Tavares acusa IL de ser "extremista" por defender revisão da Constituição

O porta-voz do Livre Rui Tavares acusou hoje a Iniciativa Liberal (IL) de defender coisas "verdadeiramente radicais" e de ser "extremista" por querer rever a Constituição.

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Lusa
08/05/2025 13:37 ‧ há 5 horas por Lusa

Política

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"E é esse extremismo que nós vemos analisando o projeto de revisão constitucional da IL que inclui coisas como revogar onde há consagração constitucional dos direitos dos consumidores, de representação dos trabalhadores, de necessidades de ter um serviço público de rádio e televisão e tantas outras coisas que são verdadeiramente radicais", criticou.

 

À margem de uma visita à Feira de Barcelos, no distrito de Braga, o dirigente do Livre voltou a criticar a IL, algo que tem sido diário, dizendo que as alterações propostas são "verdadeiramente radicais" porque são consensos em que ninguém mexeu durante 50 anos em Portugal.

"Nós não queremos nada de recuar no Estado Social, mas queremos inovar nas políticas que trazem, de facto, bem-estar às pessoas, qualidade de vida, transportes públicos e acesso à educação. Ainda há muito para fazer e esse muito que há para fazer torna a nossa economia e a nossa sociedade mais dinâmica e produz mais riqueza", sublinhou.

Em sua opinião, tem havido da parte de uma direita que se tem se estado a radicalizar uma tentativa de tentar caricaturar posições que são as posições do património europeu como é ter um Estado Social.

"Ter um Estado Social agora é radical? Só se for para o Rui Rocha", disse.

Na segunda-feira, o líder da Iniciativa Liberal afirmou que, 51 anos após o 25 de Abril, é preciso rever a Constituição, considerando que é tempo de retirar da lei fundamental a menção de "caminho para uma sociedade socialista".

O líder da IL aludia ao preâmbulo da Constituição da República em que se lê que a Assembleia Constituinte afirma a decisão do povo português de "abrir caminho para uma sociedade socialista, no respeito da vontade do povo português, tendo em vista a construção de um país mais livre, mais justo e mais fraterno".

Leia Também: Direito à greve "intocável" mas IL admite alterações à legislação laboral

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