Em conferência nas suas instalações em Martorell, na Catalunha, o vice-presidente com o pelouro das finanças da Seat, Patrik Mayer, apontou que as receitas antes de impostos da empresa subiram 4% no ano, para 647 milhões de euros, após um resultado operacional de 633 milhões de euros (+1%).
No entanto, após aplicar a fórmula de contabilização requerida pelos reguladores espanhóis, o lucro da empresa, que comercializa as insígnias Seat e Cupra, em 2024 foi de 522 milhões de euros, contra 548 milhões de euros em 2023.
No acumulado do ano, as receitas da Seat atingiram 14,5 mil milhões de euros, subindo 197 milhões de euros (ou 1%) face a 2023, fruto da venda de automóveis, componentes e serviços.
O espaço da União Europeia, o Reino Unido e a Suíça representaram 75% das receitas, seguindo-se Espanha (15%). O resto do mundo foi responsável por 10% das receitas da Seat em 2024.
No ano passado, a Seat vendeu 612 mil automóveis, mais 5% do que em 2023. Destes, 47% tinham a insígnia Seat e 42% o escudo da Cupra.
Os motores a combustão interna continuam a representar a grande maioria dos comercializados, com 83%, sendo que 17% das vendas eram veículos eletrificados.
Na apresentação, o presidente executivo da Seat, Wayne Griffiths, reafirmou a intenção das marcas entrarem no mercado dos EUA, não obstante as ameaças tarifárias do executivo do Presidente, Donald Trump.
"Estamos absolutamente convencidos de que entrar nos EUA é o passo certo para a Cupra, mas também para ajudar o grupo nos EUA", disse Griffiths, referindo-se à quota de mercado de 4% da empresa-mãe, o Grupo Volkswagen.
A Seat pertence ao Grupo Volkswagen, que inclui ainda marcas como a Skoda ou a Audi.