Os carros mais baratos podem muito bem vir a ficar mais caros, já a partir de 2026, e marcas como a Citroën ou a Dacia apontam a União Europeia como a principal 'culpada', face ao 'apertar' das exigências de segurança.
Isto porque, do próximo ano adiante, para alcançar as cinco estrelas (a pontuação mais elevada) no Euro NCAP, qualquer veículo deverá comprovar que contempla uma "performance global excelente na proteção de embates e estar bem equipado com tecnologia de ponta ao nível da prevenção de embates".
Em declarações prestadas ao portal britânico AutoCar, o diretor executivo da Citroen, Thierry Koskas, disse ter uma "posição muito simples" sobre este tema: "É nossa missão, simplesmente, cumprir com os regulamentos, que já estão num padrão muito elevado".
"Os governos tomam conta das suas pessoas, implementam aquilo que é necessário para conseguirem garantir isso mesmo, ao nível da regulação, e eu não vejo qualquer necessidade de ir além disso", afirmou. Ora, Denis Le Vot, CEO da Dacia, concorda.
"Não temos nada contra o Euro NCAP, mas, quando esta corrida de segurança ativa pelas estrelas começou, não apoiámos. Na altura, dissemos que não estamos a perseguir as estrelas. Interessa-nos muito mais a segurança passiva, é claro", referiu.
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