Num ano marcado por muitas lesões, Jorge Martín raramente tem estado em pista nesta época de MotoGP. Mas quer sair da Aprilia no fim da época. Confirma-se, assim, a especulação que correr há mais de duas semanas.
Em causa, está uma cláusula que o piloto poderia exercer até ao GP de França, sexta ronda da época, caso não fossem cumpridos determinados resultados. Esta permite a saída no fim do primeiro de dois anos de contrato.
Agora, o campeão do mundo de 2024 reagiu nas redes sociais (em stories do Instagram), prestando uma explicação cabal para o que se está a passar: “Em nenhum momento fiz incumprimento do contrato. Quando assinámos, concordei com a Aprilia que, se não acontecessem determinadas circunstâncias, reservava-me ao direito de decidir o meu futuro para 2026”, começou por frisar.
Devido a lesões sofridas em fevereiro, Martín não pôde pilotar até ao GP do Qatar – onde se voltou a lesionar, continuando ausente das pistas desde então. Desta forma, não pôde realmente experimentar o potencial da moto em pista e fazer resultados em condições de plena forma física.
Ainda que admita que as circunstâncias foram condicionadas, o tempo passa e o piloto teve de decidir sobre o futuro dentro do período estipulado. E, mesmo sem estar a pilotar, Martín anunciou: “Decidi exercer o meu direito de me libertar para a temporada de 2026. Fi-lo sempre com respeito, de forma clara e com a única intenção de assumir o controlo sobre o meu futuro”.
Mas, do mesmo modo, 'Martinator' assegurou que sempre esteve aberto a dialogar com a Aprilia no sentido de alargar o período experimental “com o objetivo de que ambas as partes possam dar-se uma segunda oportunidade, sentir-se confortáveis, antes de tomar uma decisão para 2026”.
Por fim, Martín esclareceu que manteve sempre a sua honestidade e valorização da equipa e da moto, para além de negar veementemente a existência de conflitos.
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