Fui apanhado de carro no meio de um incêndio. E agora?

Saiba o que fazer se estiver a conduzir e for apanhado no meio das chamas. O calor intenso em Portugal Continental fazem crescer o risco de incêndio florestal por estes dias.

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Notícias ao Minuto
30/05/2025 08:59 ‧ ontem por Notícias ao Minuto

Auto

Incêndios

Ninguém esquece a tragédia de Pedrógão Grande em 2017, em que dezenas de carros ficaram encurralados nas chamas. A dinâmica de um incêndio pode apanhar as pessoas desprevenidas, encontrando-se entre as labaredas de um momento para o outro.

 

Evitar as zonas de incêndio é essencial, mas nem sempre é possível devido à imprevisibilidade e volatilidade das chamas. Por exemplo, pode entrar num sublanço de autoestrada quando este ainda está livre do fogo, mas a situação pode mudar completamente até à saída seguinte.

Se acontecer ser apanhado num incêndio enquanto conduz, há várias medidas que pode e deve seguir para minimizar os riscos.

  • Ter calma, não entrar em pânico: É difícil manter a calma e o discernimento numa situação de perigo iminente, mas é essencial para reagir adequadamente e tomar as decisões certas no momento certo.
  • Manter o carro bem fechado: Qualquer abertura do carro, incluindo as janelas, devem estar fechadas para minimizar a entrada dos gases e partículas de fumo. Em veículos com ar condicionado, a recomendação do Automóvel Club de Portugal é ativar o modo de recirculação.
  • Circular com cuidado: O fumo dificulta muito a visibilidade, sendo essencial máxima prudência no exercício da condução. Ligue as luzes da viatura como se fosse de noite, para ver e ser visto. Cumpra estritamente as normas do Código da Estrada, jogue sempre pela defensiva.
  • Não volte atrás em contramão: A tendência para voltar para trás numa situação em que está em risco é real. Se essa for a sua opção, nunca entre em contramão nem o faça executando manobras arriscadas – sobretudo num contexto de visibilidade muito baixa.
  • Não sair do carro cedo demais: Pode ser tentador sair da viatura devido ao 'forno' que um incêndio provoca no habitáculo. Mas não o faça de ânimo leve; continuar a conduzir ou, pelo menos, ficar no interior, pode ser o mais seguro, segundo o The Washington Post. Se tiver mesmo de abandonar o carro, deixe os pertences para uma rápida evacuação e deslocação, assim como as chaves.
  • Proteção dentro do carro: Deve manter-se deitado abaixo do nível das janelas e, se possível, tapado por roupa de lã – nunca produtos sintéticos inflamáveis. Se possível, molhar um pano com água e respirar através dele.
  • Parar em local seguro: Caso tenha mesmo de parar de circular, tente fazê-lo perto de estruturas sólidas, áreas já ardidas ou longe de vegetação e material combustível. O motor deve sempre estar em funcionamento, independentemente de estar parado, segundo o ACP.
  • Se sair do carro: A situação dentro da viatura pode ficar insuportável devido às altas temperaturas e perigo iminente do fogo. Caso isso aconteça e tenha de sair, cubra bem o corpo e corra na direção contrária ao avanço das labaredas. Deve procurar um abrigo o mais seguro possível e amplo.

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