Despedida por ser trans? "Não se pode despedir quem nunca foi contratado"

Dono do Teatro Maria Vitória desmente acusações de ter despedido uma mulher por ser transgénero e fala em difamação.

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Notícias ao Minuto
13/05/2025 12:28 ‧ há 8 horas por Notícias ao Minuto

Cultura

Hélder Costa

O dono do Teatro Maria Vitoria reagiu às acusações feitas por uma mulher que alega que foi despedida do cargo de assistente de camarim por ser uma pessoa transgénero.

 

"Hélder Costa não aceitava que eu era uma mulher, [disse] que não me iria tratar pelo meu nome e que não me queria a trabalhar ali", contou a visada, de 26 anos, referindo que tinha sido chamada por uma amiga para exercer o cargo, o qual assumiu durante apenas três dias.

O dono do teatro Hélder Freire Costa recorreu às redes sociais para reagir àquilo que diz ser uma "difamação".

"É completamente falso", afirma a empresa da qual este é responsável, referindo-se "à situação amplamente difundida pela comunicação social", com a "existência de informações falsas".

"Íris Redol não é trabalhadora nem presta serviços para esta sociedade, nem nunca foi, nem nunca esteve a que título seja, veiculada a esta sociedade", pode ler-se no comunicado onde acrescenta: "Íris afirma que foi despedida por ser trans. Também essa informação é falsa , como poderá ser confirmada pois não se pode despedir quem nunca foi contratada".

Recorde-se que na altura, o dono do teatro Maria Vitória já tinha negado as acusações, não querendo ver o seu nome "misturado em tricas".

Segundo Hélder Costa, a decisão de dispensar Íris teve a ver com o facto de não ter tido conhecimento da sua contratação e de qualquer contratação ter de ter a sua autorização. 

Agora, Hélder Freire Costa faz saber, ainda, que irá agir "em conformidade junto das instâncias competentes".

Leia Também: Dono do Teatro Maria Vitória acusado de despedir mulher por ser trans

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