O Palmeiras ascendeu, na madrugada de quarta para quinta-feira à liderança isolada do Grupo G, ao receber e bater o Cerro Porteño, por 1-0, graças a um golo de Richard Ríos que provocou uma monumental polémica.
Após colocar a bola no fundo das redes à guarda de Roberto Fernández, o internacional colombiano perdeu as estribeiras e mandou calar os próprios adeptos da formação paulista, criando um ambiente de 'cortar à faca'. Após o apito final, o treinador português Abel Ferreira optou, ainda assim, por desdramatizar o caso.
"Quem sou eu para lhe dizer algo? Há uma coisa que digo, que o futebol não é igreja. O espetáculo é emoção, e os jogadores e treinadores, às vezes, têm reações que não pensam", começou por afirmar, em declarações reproduzidas pelo portal brasileiro Globoesporte.
"O Ríos tem um coração top, é um menino que trabalha muito. Ele pediu logo desculpa. Ninguém é perfeito. Quando erramos, não há gesto mais nobre do que pedir desculpa, para, para próxima vez, vir mais forte", prosseguiu.
"Eu não tinha visto o lance e não entendi porque estavam a vaiar os nossos jogadores. Disseram-me o que foi, e foi bom ele pedir desculpa. Precisamos muito dos nossos adeptos, que vibrem. Foi no campo que ele erro, foi no campo que pediu perdão", rematou.
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