Os dados resultam do Inquérito às Condições de Vida realizado este ano, com base nos rendimentos do ano anterior.
A taxa de risco de pobreza correspondia, em 2023, à proporção de habitantes com rendimentos monetários líquidos inferiores a 7.588 euros (632 euros por mês).
"A diminuição da pobreza não foi, todavia, extensível a todos os grupos etários: reduziu-se para os menores de 18 anos e para os adultos em idade ativa (respetivamente, menos 2,9 p.p. e menos 1,6 p.p.), mas aumentou para a população idosa (mais 4,0 p.p.)", precisou o INE na informação hoje divulgada.
O risco de pobreza diminuiu quer para a população empregada, de 10,0% em 2022 para 9,2% em 2023, quer para a população desempregada, de 46,7% em 2022 para 44,3% em 2023.
As transferências sociais, relacionadas com doença e incapacidade, família, desemprego e inclusão social, contribuíram para a redução do risco de pobreza em 4,8 p.p. (de 21,4% para 16,6%), "um contributo superior ao do ano anterior" (4,2 p.p.), segundo a mesma fonte.
De acordo com os rendimentos de 2023, mais de dois milhões de pessoas encontravam-se em risco de pobreza ou exclusão social.
"Consequentemente, a taxa de pobreza ou exclusão social foi de 19,7%, menos 0,4 p.p. do que no ano anterior", indicou o INE.
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