Num comunicado hoje divulgado, o banco central alemão afirma que a situação foi "particularmente má" para a indústria, face à menor produção de bens de consumo em outubro e novembro e que, por outro lado, os bens de equipamento melhoraram os seus valores, embora tenham sido produzidos "muito menos" automóveis.
O banco central dirigido por Joachim Nagel fez eco das estatísticas publicadas pelo instituto alemão Ifo, segundo as quais é "provável" que as perspetivas para o setor industrial continuem a ser "difíceis".
Isto deve-se ao facto de os planos de produção a curto prazo e as expectativas de encomendas de exportação terem piorado, adianta.
O Bundesbank sublinhou igualmente que as pressões inflacionistas permanecerão "elevadas" no início de 2025, considerando que por detrás da recente subida de preços estará o aumento do imposto sobre o carbono dos combustíveis fósseis, bem como o aumento dos custos dos transportes públicos e dos seguros privados.
O mercado de trabalho está a evoluir mais favoravelmente do que os peritos do Bundesbank previram em dezembro.
No entanto, os indicadores de referência continuam a enfraquecer.
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